A população de Curitiba (PR) pode ter o abastecimento de água e o
tratamento de esgoto comprometidos a partir da próxima segunda-feira,
devido à greve dos trabalhadores das estações de Tratamento de Água e
Esgoto e do Centro de Controle Operacional da Companhia de Saneamento do
Paraná (Sanepar) na capital e região metropolitana.
Segundo o presidente do Sindicato dos Químicos de Curitiba (Siquim),
Elton Marafigo, com a greve, apenas 30% atuarão para manter um serviço
básico à sociedade, mas, mesmo assim, a população pode sofrer com a
falta de água e de tratamento de esgoto.
"Os profissionais que vão ficar trabalhando podem não dar conta da
grande demanda, pois a cada segundo são 3 mil litros de água que passam
pela estação. Nesse volume, eles têm que fazer as análises e os
tratamentos para atender à Portaria 18 do Ministério da Saúde", afirmou.
O sindicalista disse ainda que teme que os profissionais sofram com a
sobrecarga e que a população fique sem água, o que não é o desejo da
categoria. "Já tentamos negociar de várias formas com a Sanepar, mas
está bem difícil de a empresa querer encaminhar uma solução para o
problema", disse.
Segundo o sindicato da categoria, há quatro reivindicações. A primeira é
a indenização das horas suprimidas - até setembro de 2009, os
funcionários trabalhavam oito horas por dia e recebiam horas extras, que
representavam quase 40% do salário. Com a mudança para seis horas
diárias, eles deixaram de receber cerca de R$ 500, que complementavam a
renda, e não foram indenizados, como manda a legislação trabalhista.
A segunda reivindicação é o adicional de turno, um valor pago a mais
referente à mudança semanal de turno. "Toda semana, eles trabalham em
turnos diferentes, o que causa alteração no relógio biológico e
transtornos na vida social e familiar dos trabalhadores", diz o
sindicato.
Outra reivindicação é o fornecimento de transporte pela empresa nos
horários em que não há ônibus público, especialmente entre 0h e 6h. Por
último, os trabalhadores exigem uma escala humana de trabalho, que
atenda às necessidades da empresa e dos funcionários.
A proposta da Sanepar, já reprovada pelos trabalhadores, atende apenas a
uma reivindicação, a do transporte. A empresa propôs pagar R$ 0,51 por
km rodado. Os líderes sindicais alegam que a medida só favorece quem tem
carro e que os demais ficariam sem opção para ir ao trabalho
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