CASO SERRAMBÍ PARTE II:CONFIRMADO, KOMBEIROS SÃO INOCENTES! Advogada acusa delegado de falso testemunho  e é retirada da sessão
Por Danúbia Julião Do Folha Digital Com informações de Rochelli Dantas

A advogada pernambucana Consuelo Lins, que acusa o delegado Cláudio Joventino de ter criado um “bode expiatório” em um caso de estupro e homicídio de uma estudante em Fortaleza, e que acredita que ele está tendo o mesmo ato no júri dos kombeiros -  foi convidada a se retirar do plenário do Fórum. Ela tentava falar que o delegado estava fazendo um falso julgamento porque deveria ter investigado um estudante no caso de Elionildo, em Fortaleza, deixando brechas na investigação que acabou por incriminar o acusado. Segundo Consuelo, ela veio para dar apoio a família dos kombeiros que “está sendo injustiçada assim como a mãe de Elionildo Sousa, dona Fernanda Oliveira. Fernanda sabe o que é ter que ir a um presídio, passar por situações constrangedoras para visitá-lo. Isso ela já passa há dez anos”, registra. E se defende: “Joventino quis me humilhar. Sou uma mulher de luta, ele me conhece há mais de dez anos”. Segundo ela, a oportunidade da fala lhe foi dada e ela não titubeou em dizer “aos jurados que eles não deveriam aceitar o termo de acusação. Se eles forem realmente acusados estaremos presenciando mais um erro”. Quando perguntada em que se fundamenta tal certeza ela justifica que andou por todas as praias da localidade, conversou com muitas pessoas e a resposta era unânime. “Todos falam que não foram eles [os irmãos Lira] e revelam inclusive o nome dos culpados. Eles ainda contam como tudo aconteceu, que Maria Eduarda morreu de overdose e Tarsila, desesperada, foi morta como queima de arquivo”. Segundo a advogada, “essa é uma verdade que não está contada nos autos. Esse júri não deveria estar acontecendo porque falta falar a verdade real”. Ela disse que vai entrar com um pedido de habeas corpus para Marcelo e Valfrido Lira.