Neon Neal/AFPTratada como tabu durante os dois reinados de Lula, a privatização vai perdendo sob Dilma Rousseff a pecha de tema proibido.
Autoridades do setor elétrico já admitem, em privado, que o governo pode recorrer à privatização para melhorar os serviços prestados por subsidiárias da Eletrobras.
Deve-se a informação à repórter Josette Goulart. Ouviu seis pessoas. Gente da Agência Nacional de Energia Elétrica, da Eletrobras e do Ministério de Minas e Energia.
Todos os consultados foram unânimes na admissão de que é possível que o governo recorra à venda de ativos de distribuidoras federais de energia.
Não há, por ora, a requisição de um estudo formal. Mas a atração da iniciativa privada é vista como melhor opção em seis Estados das regiões Norte e Nordeste.
Entre as subsidiárias da Eletrobras que podem ir ao martelo estão: Amazonas Energia, Boa Vista Energia, Eletroacre, Ceron (Rondônia), Cepisa (Piauí) e Ceal (Alagoas).
O que inibe o avanço do tema são os embaraços políticos. O discurso anti-privatista foi utilizado como arma nas duas eleições em que Lula prevaleceu sobre rivais tucanos.
O entrave político é atenuado pela decisão já tomada por Dilma de atrair o investidor privado para o negócio dos aeroportos.
Uma das hipóteses cogitadas para o setor elétrico é a chamada PPP (Parceria Público Provada).
Nessa hipótese, o governo venderia ativos das estatais elétricas, mantendo a Eletrobras como sócia.
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Escrito por Josias de Souza às 00h56
ATENÇÃO COMPANHEIROS DA CHESF!!! VÃO PRIVATIZAR VOCÊS TAMBÉM.
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