Guarita do operador em Cumbe, localizada entre canaviais no município de Igarassú. E esta foi a janela e a abertura por onde o assaltante entrou.
No último dia 24 de março, a Estação Elevatória Cumbi, do Sistema Botafogo foi assaltada. Este fato torna ainda mais imposrtante as reivindicações dos trabalhadores junto à COMPESA de melhores condições de trabalho e um ambiente que ofereça segurança para a execução das atividades exigidas pela empresa.
A unidade é uma das estações que apresentam alta periculosidade para os operadores e não é de hoje que os compesianos têm cobrado da empresa reforma na Estação. Dentre outras coisas, é fundamental lajear o prédio, colocar janela e gradear a elevatória, medidas que a tornariam um pouco menos perigosa. Para estas medidas de segurança, foi feito um orçamento que alcançou o valor de R$ 1.500.
Todavia, sempre que os trabalhadores cobram da empresa o início das obras, o gestor responde que não havia verba para esta “grande e onerosa” construção. Isto é algo intolerável em se tratando de uma empresa como a COMPESA, que vem obtendo excessivos e, sobretudo, por se tratar de uma questão de segurança do trabalho. A Companhia se omite, prefere não investir R$ 1.500 para minimizar a falta de segurança da Estação e deixa seus trabalhadores em condições de trabalho aviltantes, precárias, esta é a realidade!
O incrível é que, além do susto, os operadores foram acusados pelo gestor de atraírem os assaltantes para o local por possuírem, dentro da unidade, objetos que chamam a atenção de ladrões.
Uma Unidade Operacional da COMPESA é a extensão do lar do operador e não uma cela de prisão, por isso ela tem que ter o mínimo de segurança, o que a Companhia não tem oferecido há muito tempo.
Matéria retirada do site http://www.urbanitarios-pe.org.br/
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