quinta-feira, 1 de setembro de 2011

QUANTO VALE A VIDA DE UM COMPESIANO? NO ÚLTIMO DIA 11 DE AGOSTO, UM AGENTE DE MANOBRA PASSOU MAL. E A ADMINISTRAÇÃO DA COMPESA,...NEM AÍ PRA O TRABALHADOR.
No último dia 11 de agosto, uma quinta feira, o agente de manobra Mauro, lotado na GNM-Norte em Paulista, passou mal quando fazia a manobra no reservatório de Bola na Rede, em Paulista. Desmaiou sozinho no local. Acordou e pediu ajuda. Foi levado para a UPA de Paulista que depois de "examinado", não constataram nada, e o mandaram para casa. Já em casa voltou a sentir-se mal e foi conduzido as pressas para o Jaime da Fonte, onde está até o momento. Hoje,01/09, a situação na UTI do hospital Jaime da Fonte,ainda não está nada boa para o trabalhador que não está respondendo bem nos procedimentos médicos que está recebendo. Quem conhece o compesiano Mauro sabe da dedicação que ele sempre teve para com a empresa nestes mais de 20 anos de Compesa, mesmo sem receber um salário decente. Pois trabalhar na nossa Compesa, se não for por amor, por outro motivo é que não dá para pensar. A administração , na hora de demonstrar um agradecimento, por menor que seja, ignoram o valor que cada compesiano possui, e nos humilha com remunerações indignas e insignificantes. Quanto vale a vida de um compesiano? Como aconteceu com os companheiros Irineu, em junho do ano passado, que passou mal e chegou morto em um hospital de Caruaru; Erivaldo, em agosto do ano passado, que a barragem em Camocim de São Félix estourou e o matou; Uiru, em março deste ano, que foi encontrado morto com traumatismo craniano no reservatório do Monte. Em todos estes casos, a diretoria da nossa Compesa apenas se preocupou em tentar descaracterizar os acidentes de trabalho. No caso do companheiro Mauro, não será diferente. Nós, os trabalhadores compesianos não valemos nada para estes "maravilhosos" diretores de nossa empresa. Estes fatos sinistros que aconteceram com estes trabalhadores não foram os primeiros e nem serão os últimos. Amanhã poderá acontecer com você ou qualquer um de nós. E o que será de nossos familiares? Quem nos socorrerá de todos estes descasos? Depois de quase 4 anos na empresa, foi que pude fazer o primeiro exame médico periódico. E no caso do Mauro, será que ele chegou a fazer o exame periódico dele? Em uma empresa que até hoje não contratou um médico do trabalho, fica difícil demais da conta! Que alguém nos responda por gentileza. Quanto vale a vida de um trabalhador compesiano?

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